terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dadaísmo:

Aluna: Dhais Angêlica
Série: 3º F Vespertino
Professora: Maria Wilma
Dinamizadora: Luzia Keller
Contexto Intelectual:
O movimento dada teve a sua origem em Zurique, Suiça, a partir de 1915, surgindo de um movimento de alguns pintores dentro do cubismo que, opondo-se à linha evolutiva desta corrente, estavam mais dispostos a ironizar e a desmistificar todos os valores da cultura. Assumidamente niilistas, negavam a realidade substancial, a verdade, as normas morais e cívicas e toda a autoridade política. Havia que negar os conceitos de arte e de objectos e técnicas artísticas - «a autêntica arte seria a antiarte» e «arte é tudo aquilo que o artista a firma como tal».
O próprio nome que adoptaram não tem qualquer significado. Foi escolhido ao acaso como expressam no seu manifesto publicado em 1918: «Dada não significa nada... é uma insígnia de abstracção».

Mensagem:
Negação de todos os conceitos de arte e de técnicas artísticas, vulgarização da criação artística, pela dessacralização das técnicas e dos objectos artísticos.
Optaram pela subversão dos valores através de práticas propositadamente provocatórias que passavam pela obscenidade, pelo insulto e pela agressão.
O grande objectivo do movimento era suscitar reacções negativvas em quem ouvia os seus discursos, lia os seus textos ou analisava a sua produção plástica.
Estrutura Formal:
Afirmou-se através de sessões espetaculares marcadas pela desordem e pelo barulho. Os seus manifestos não obedeciam a qualquer regra formal ou gramatical, denunciando influências futuristas. Apresentavam textos sem qualquer nexo, normalmente constituídos por excertos tirados de várias obras, em diversas línguas. Misturavam vários tipos de letras e várias cores, com o objectivo de atrair a atenção, usavam uma linguagem agressiva, irónica, propositadamente ambígua e enigmática, para o que recorriam à subversão do sentido das palavras e das ideias.
Reproduziam obras clássicas intencionalmente subvertivas e inventaram os ready-made, prática que consistia na elevação de um objecto comum à categoria de obra de arte, desmistificando por completo a produção artística. Um exemplo famoso foi a transformação de um urinol em chafariz por Duchamp, numa clara manifestação de antiarte.
Usaram objectos não artísticos, como pregos ou placas de metal, em obras de arte.
Principais praticantes: Marcel Duchamp, Francis Picabia, André Breton, Apolinnaire, Hans Arp, Max Ernst (O Antipapa e Olho do Silêncio) (que evoluirá para o surrealismo), Gross e Man Ray.

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