professora; flavia meiry_biologia
Dinamizadora: Luzia Keller
série; 2º ano H - Vespertino
Numa competição, Lineu identificou-se como "Carl Nelin", um criptónimo de "Carl Nilsson/Linné". Ao longo dos tempos, Lineu recebeu diversas alcunhas, como "Princeps botanicorum" ("o príncipe dos botânicos"), "o segundo Adão" ou "o Plínio do Norte.”
O género botânico Linnaea foi nomeado em homenagem a Lineu por Johan Frederik Gronovius.
Lineu era o mais velho de cinco irmãos (três raparigas e um rapaz, Samuel) e o seu pai, Nils, era o vigário de Stenbrohult, em Småland. Quando criança, Lineu foi criado para ser da Igreja, como seu pai e seu avô materno haviam sido, mas ele tinha muito pouco entusiasmo pela profissão. Nils passou, no entanto, o seu interesse em plantas para o seu filho.
Lineu era o botânico mais reconhecido da sua época, sendo também conhecido pelos seus dotes literários. O filósofo francês Jean-Jacques Rousseau enviou-lhe a mensagem: "Diga-lhe que não conheço maior homem no mundo."; o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe escreveu: "Além de Shakespeare e Spinoza, não conheço ninguém entre os que já não se encontram entre nós que me tenha influenciado mais".O autor sueco August Strindberg escreveu: "Lineu era na realidade um poeta que por acaso se tornou um naturalista".
É ainda o cientista da área das ciências naturais mais famoso da Suécia e a sua figura pode ser encontrada nas actuais notas suecas de cem kronor.
Transferiu-se para a Universidade de Uppsala um ano depois. A sua estadia em Uppsala foi economicamente viável graças à intervenção do clérigo Olof Celsius (tio do cientista Anders Celsius), que o apresentou a Olof Rudbeck filho, professor de medicina na universidade; este acolheu Lineu na sua casa. Lineu tomou conhecimento também com o professor de medicina Lars Roberg.
Lineu passou os sete anos seguintes em Uppsala, interrompendo a estadia apenas para as suas viagens à Lapónia (1732) e Dalarna (1734).Durante este tempo, tomou contacto com uma obra de Sebastien Vaillant, Sermo de Structura Florum (Leiden, 1718), após o qual se convenceu que os estames e pistilos das flores seriam as bases para a classificação das plantas e ele escreveu um curto estudo sobre o assunto que lhe rendeu a posição de professor adjunto. Começou então a leccionar em 1730.
Lineu permaneceu nos Países Baixos durante um ano, tendo ido então a Londres em 1736. Visitou a Universidade de Oxford e conheceu diversas personalidades da comunidade científica, como o médico Hans Sloane e os botânicos Philip Miller e Johann Jacob Dillenius. Após alguns meses, Lineu voltou a Amsterdão, onde continuou a impressão do seu livro Genera Plantarum, o ponto de partida para o seu sistema de taxonomia.
Lineu escreveu as suas principais obras científicas em latim, mas os seus diários de viagem e cartas em sueco são considerados os seus melhores trabalhos do ponto de vista literário.Entre estes encontram-se os relatórios das viagens a Öland e Gotland (Öländska och Gothländska resor, 1745), a Västergötland (Wästgöta Resa, 1747) e à Escânia (Skånska resa, 1751).
Lineu enviou estudantes seus a diversos locais no mundo, incluíndo as Índias Orientais, China, Japão e Ártico; os jovens enviaram descrições de espécies animais e vegetais, além de amostras de espécimens, de volta. Alguns desses enviados não voltaram, tendo falecido de doenças ou em assaltos em zonas problemáticas, e sofrido problemas mentais e físicos que impossibilitaram o seu regresso à Suécia.No entanto, muitos dos relatórios chegaram a Lineu e este construíu e expandiu as suas principais obras científicas também com base nesses resolveu escrever mais e no total, Lineu escreveu mais de setenta livros e trezentos artigos científicos.Algumas das suas obras científicas mais relevantes são:
Systema naturae (1735)
Fundamenta botanica (1736)
Flora lapponica (1737)
Genera plantarum (1735-1737)
Hortus Cliffortianus (1737)
Flora Suecica (1745)
Fauna Suecica (1746)
Philosophia botanica (1751)
Species plantarum (1753)
Clavis medicinae duplex (1766)
Mundus invisibilis (1767)
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